quarta-feira, 23 de julho de 2014

As 10 mega-tendências no mundo do vinho para 2014, pela revista inglesa The Drink Business


Por Rogerio Ruschel (*)

A principal publicação europeia sobre bebidas alcoólicas, The Drink Business, da Inglaterra, publicou recentemente um artigo sobre dez grandes mega-tendências do mundo do vinho em 2014. Acompanhe a seguir.


 • 2014 será um ano de descobertas, com os amantes do vinho na Inglaterra prontos para se encantarem por vinhos de regiões pouco conhecidas atualmente, como Bierzo da Espanha (foto acima, cacho de uvas Mencia, de Bierzo) e Campânia e Basilicata da Itália, passando por rótulos da Hungria e pelo Vinho Verde de Portugal (do Douro, foto abaixo), com participações também de vinhos diferenciados da Turquia e da China.
 
• Teremos grande confiança na geração de Millennials

• O movimento de vinhos naturais continuará na crista da onda e sustentabilidade será um tema central de todos os níveis (abaixo, foto de Pilar Higuero, vinicultora orgânica espanhola)
• Um melhor equilíbrio entre a oferta e a demanda será acompanhado por uma mudança no consumo global

• 2014 será o ano da redescoberta de vinhos com a uva Chardonnay, tida como a rainha das uvas brancas
(foto abaixo)

• A forma de fazer, os temas e enfoques de comunicação e marketing dos vinhos vão continuar mudando rapidamente, especialmente pela internet

• Vai cair o que na Grã-Bretanha é chamado "Wall of Wine", ou seja, a barreira invisível que divide o mundo do vinho da platéia de consumidores, que muitas vezes percebem o vinho como algo muito complexo e dificilmente acessível
• A China vai continuar a crescer como mercado consumidor (acima), a plantar uvas e a produzir vinhos (gráfico abaixo, dados de 2010)

• O limite entre o comércio direto dos fabricantes e as vendas no comércio retalhista convencional continuará a diluir-se

• Os principais problemas do vinho em 2014, nos principais mercados, virão do mundo da burocracia e da legislação com a pressão do lobby da defesa da saúde e a necessidade de governos fazerem caixa taxando o “néctar de Baco”.

(*) Rogerio Ruschel é jornalista, enófilo e mora e trabalha e São Paulo, Brasil. Pubicado originalmente em In Vino Vijas - http://invinoviajas.blogspot.com.br
 

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